Notícias | 13 de setembro de 2004 | Fonte: Jornal do Commercio

Juro de 1,25% permanece nos contratos parcelados

A diretoria do IRB Brasil Re voltou a repetir pelo quinto mês consecutivo o juro de 1,25% aplicado no parcelamento de prêmio dos contratos de resseguros. Agora para os negócios com data de início a partir deste mês de setembro.

A taxa de 1,25% foi fixada em maio pela primeira vez no ano. E permanece inalterada, depois de ser reduzida em 0,8% em relação a abril, mês em que ficou no patamar de 1,26%.

No ano, o juro praticado pela estatal do resseguro pouco mudou. Na verdade, sofreu apenas dois cortes, justamente em abril e em maio, resultando em uma redução acumulada de 2,3%.

O IRB começou 2004 remunerando o seu parcelamento de prêmio em 1,28%, que foi mantido até março, para, no mês seguinte, promover uma diminuição de 1,5%.

Apesar da mexida não ter sido expressiva ao longo dos últimos nove meses, o juro hoje em vigor, de 1,25%, é o mais baixo dos últimos três anos, equiparando-se ao aplicado em janeiro de 2001, ano em que o IRB resolveu adotar uma política de reajuste, para cima.

Nesse processo, a taxa chegou ao nível de 2%, em março do ano passado, quando a pressão altista inverteu-se. A partir daí, a estatal inaugurou um ciclo de cortes, embora progressivos, que segue a mesma linha do Banco Central empregada na condução do juro básico da economia.

As operações de resseguro devem gerar, este ano, uma receita da ordem de R$ 3,5 bilhões, o que, se confirmado, representará um incremento nominal acima dos 15%. O desempenho da resseguradora não depende da regulamentação da abertura do resseguro.

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