Notícias | 12 de abril de 2013 | Fonte: Press Assessoria em Comunicação | Seguralta

Irmãos transformam corretora de seguros em franquia e chegam a 500 unidades em quatro anos

Após processo de reestruturação de diretoria, a Seguralta, empresa com 44 anos de tradição, passou a ser comandada pelos filhos de seu fundador, que transformaram o negócio em franquia e multiplicaram seu capital em seis vezes

A Seguralta, tradicional corretora de seguros que está no mercado há 44 anos e é dirigida pelos irmãos Reinaldo Zanon e Luis Gustavo Zanon, iniciou forte processo de expansão nacional há quatro anos, quando lançou sua marca no franchising. A iniciativa aconteceu juntamente com a reestruturação da empresa, já que até então os filhos de seu fundador não estavam à frente dos negócios. Hoje, com mais de 500 unidades comercializadas, a Seguralta fatura R$150 milhões ao ano, 500% a mais do que faturava em 2008.

Segundo a pesquisa global “PwC Family Business Survey 2012”, realizada pela empresa Price Waterhouse Coopers, cerca de 77% das empresas familiares no Brasil cresceram nos últimos 12 meses, enquanto o percentual de outros países foi de 65%. O estudo revela que gestões familiares é um cultura entre empresários brasileiros.  E para que o negócio  continue prosperando, a estratégia dos fundadores das empresas antes de passar as rédeas aos filhos é prepará-los incansavelmente.

Apostar em profissionalismo

“Para que uma empresa familiar seja bem sucedida é necessário abraçar de verdade a causa e antes de tudo apostar não apenas em herdeiros, mas em pessoas que queiram realmente levar para frente o legado da família”, explica Luiz Gustavo Zanon.

E foi pensando em multiplicar os negócios da família que os irmãos Zanon resolveram criar a  Seguralta Franchising. “Meu irmão e eu sugerimos a ideia e os resultados alcançados até hoje foram excelentes”, confirma Luis Zanon. O negócio em família deu tão certo, que de acordo com a ABF (Associação Brasileira de Franchising), em 2011, a rede ficou entre as dez franquias que mais venderam unidades, com 117 no total. “A bandeira é a precursora no mercado nacional de franquias voltadas para segmento de seguros, um dos grandes diferenciais da marca”, complementa o diretor.

Jogo de cintura para momentos de crise

Zanon explica que é necessário ter jogo de cintura para lidar com conflitos. “Em qualquer empresa, seja ela familiar ou não, sempre há conflitos de gestão e opiniões divergentes, isso acaba sendo normal. Na Seguralta não é diferente, porém procuramos sempre tomar decisões de acordo com o que é melhor para a empresa”. Se mesmo assim a gestão não der certo, a sugestão é buscar auxílio com profissionais de fora, que não fazem parte da família, como um consultor ou conselho administrativo.

Próxima geração

Mesmo tendo em mente o plano de sucessão familiar, os diretores não descartam a possibilidade de a próxima geração não estar interessada em assumir o negócio da família. A ideia, contudo, não assusta o diretor, que já prevê alternativas. “Não ocorreu até o momento o caso de familiares sem interesse pelo negócio. Caso isso aconteça, a minha sugestão é preparar com bastante antecedência a empresa para não ser mais uma empresa familiar. A busca por acionistas poderia ser uma saída”. De acordo com o diretor, o mais importante é encontrar pessoas que tenham interesse em levar adiante o legado da família.

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