Notícias | 11 de agosto de 2023 | Fonte: CQCS l Manuella Cavalcanti

Homem sofre grave acidente em academia e caso chama atenção de como o Seguro pode atuar

Na última sexta-feira, 4, o motorista de aplicativo Regilânio da Silva, 42 anos, foi atingido, nos ombros, por um aparelho de musculação enquanto descansava após fazer uma série de exercícios em uma academia em Juazeiro do Norte, no Ceará. Socorrido e levado ao Hospital Santo Antônio, em Barbalha, no mesmo estado, Regilânio passou por cirurgia e, de acordo com os médicos, a chance do motorista voltar a andar é de apenas 1%. Diante do caso, como o seguro agiria? 

Para o corretor de seguros e diretor do Sincor-DF, Dorival Alves, o caso da academia fez refletir quanto aos produtos seguros disponibilizados no mercado de seguros e destinados, especialmente, às academias de ginástica, luta e escolas de esportes no geral. “É bom destacar que, mesmo sem as autoridades competentes apresentarem o laudo técnico diante do ocorrido, os depoimentos levam a crer que a academia é responsável pelos danos causados e, se for processada, a condenação poderá ser expressiva, pois há grandes possibilidades de invalidez permanente.”, ressalta ele. 

Ter uma academia pode parecer um negócio simples, mas existe uma complexidade de riscos de responsabilidade que são assumidos pelos empresários. Aos negócios, existem diversos produtos de seguros disponíveis e úteis para garantir a proteção das academias, como: contra roubos e furtos de objetos, danos em aparelhos e instalações elétricas, para perda de lucro bruto e/ou despesas fixas por interrupção das atividades da academia por ocorrência de incêndio ou explosão e outras situações. 

No caso da academia em Juazeiro do Norte, Dorival esclarece que trata-se do seguro de Responsabilidade Civil para proteger o patrimônio da academia de eventuais ações judiciais decorrentes de falhas na prestação do serviço que causem danos a terceiros. Além disso, o diretor do Sincor-DF explica que o Seguro de Despesas com Defesa Judicial também está disponível pelas grandes seguradoras. 

“Se uma ação judicial de danos por erros e omissões profissionais for movida contra o seu negócio, o empresário poderá colocar o patrimônio ou a empresa em risco.”, explica Dorival. “Isso pode acontecer por conta de gastos com defesa em ações judiciais sob alegação de ato danoso praticado durante a prestação de serviços que tenha resultado em prejuízo financeiro, dano material, corporal ou moral a terceiros, como o custo de contratar um advogado e quaisquer acordos judiciais.”, ressalta. 

O corretor de seguros e fundador da TGL Consultoria, Rogério Araújo, destaca que o seguro de vida, no caso de Regilânio da Silva, assim como qualquer outra pessoa, mesmo que jovem, é fundamental. “No caso dele, se não voltar a andar, a cadeira que vai passar a usar amanhã é a cadeira de rodas. Então, vai ter uma série de privações e vai precisar se adaptar a um novo mundo, novo cenário: adaptar a casa, o carro e vai ter limitações em relação à força de trabalho. Assim, o seguro de vida faz todo sentido para quem não tem dependentes financeiros que, ocorrendo algo parecido, tem uma indenização.”, explica. 

Rogério também esclarece que, em meio à situação do Regilanio, os seguros fundamentais que ele deveria ter são o de seguro de incapacidade temporária para proteger a renda financeira já que ele é um profissional liberal (motorista de aplicativo) e, temporariamente, não contará com renda fixa proveniente do trabalho. Além disso, o seguro de invalidez permanente tem duas opções: o seguro que é uma indenização de forma única ou teria, dentro da carteira de previdência privada, a renda de aposentadoria por invalidez, uma complementação da renda da previdência social. “São opções que ele poderia ter contratado e que, se tiver contratado, ele vai ter a cobertura, caso se confirme a invalidez permanente.”, finaliza ele.  

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