Nesta terça-feira (21), começou o Fetransporte Brasil Conference 2022, o principal evento de seguro de transporte de cargas, 100% online e gratuito. O fundador do CQCS, Gustavo Doria Filho, o Membro do Conselho Estratégico da Iniciativa FIS, Márcio Coriolano e o Diretor Comercial do Fetransporte, Rogério Bruch, participaram do início do evento e falaram sobre o panorama atual do mercado de seguros.
Para o fundador do CQCS, o Fentrasporte traz no evento um espaço para toda a indústria do seguro.
Questionado sobre o que acha do comportamento do setor nos dias atuais, Marcio Coriolano pontuou que a penetração dos seguros no Brasil ainda é muito baixa, em parte porque o Governo, assim como a renda nacional, é muito baixa comparada aos outros países. O executivo contou ainda que o setor de seguros emprega em torno de 250 mil pessoas e que para espanto de muitos, o mercado se adaptou como mostra as taxas de dois dígitos. “O ano de 2019 foi terrível para nós, em 2020 apesar da pandemia começamos a melhorar e o Brasil foi um dos países que fez o programa de transferência de renda no mundo”.
Conforme Márcio Coriolano, uma das maiores dificuldades no mercado atualmente é a expansão de produtos. “O setor ainda é muito concentrado em auto e residencial por exemplo, sendo que existem outros ramos como o de transporte que foi o ramo que mais cresceu, chegando a mais de 12%”.
Márcio Coriolano relatou também que mesmo com a dificuldade da expansão dos produtos, o Seguro de Vida cresceu 17% devido a pandemia, que foi um fator essencial para as pessoas procurarem esse tipo de seguro.
Segundo Gustavo Doria Filho, esses assuntos trazem uma contextualidade importante para o que o mercado está vivendo nos últimos anos. “Estamos passando por transformações importantes, precisamos repensar ajustes estratégicos e entender que o consumidor quer ajuda, quer se sentir seguro com uma empresa humanizada no digital e as novas marcas com a galera da faixa dos 30 anos vindo trabalhar com o seguro é um momento importante”.
“A gente tem a Pier, Justos e Darwin marcas que chegam no momento interessantes para vender seguro para quem não tem. Um estudo recente feito pela Porto, com o seu produto Azul, para atingir o mercado de auto, uma perfomance do corretor como grande efetivador para as vendas, e os corretores só são remunerado na medida que fecha esses negócios, no funil a performance de fechamento de negócios é 10 vezes superior. o período de 2020 e 2021, provou a grande capacidade psicológica do corretor”.
Sobre o tema inovação, o fundador do CQCS relatou que a jornada da inovação é coletiva. “Poucas pessoas prestam atenção nisso, mas a maior delegação estrangeira no evento de Las Vegas é a do Brasil. Existe também um movimento muito forte da inovação, mas tem muita gente fazendo coisa legal, que traz produtos como a azul, feita por uma seguradora tradicional.
Durante o evento, Marcio Coriolano, afirmou que com a inflação e os juros alto, com a queda desse rendimento, podemos apostar no micro seguro, agora precisamos baixar a régua, a tarifação tem que se manter no patamar, as seguradoras estão saindo de um momento complexo, acidentes, as companhias de seguradoras e ainda no ponto, é manter o pé na aceleração da inovação.
Para finalizar, questionado todo esse processo construtivo nos produtos novos e inovação, Gustavo Doria Filho disse que não existem limites para as inovações e digital. “ A Open Insurance e o Sandbox que entregou 4 autorização de Sandbox e a Pier ser primeira a ser autorizada a trabalhar como seguradora, mostra uma boa novidade para o mercado”.