O valor da indenização do seguro em sinistros como o que provocou a morte do apresentador Gugu Liberato pode sofrer alteração, dependendo da causa real do óbito. Segundo o advogado Dorival Alves de Sousa, vice-presidente da Fenacor, no caso do apresentador, a seguradora norte-americana somente irá liquidar o sinistro após análise de relatório médico conclusivo. “Até o momento, ninguém comentou sobre a hipótese de o apresentador ter se sentido mal e de o óbito ter ocorrido antes da queda”, assinala o advogado.
Se isso supostamente ocorreu, a morte teria sido causada por causas naturais e não mais acidentais. Assim, ao menos no Brasil, essa alteração poderia reduzir consideravelmente o valor da indenização. “No Brasil, no caso de morte acidental, geralmente o valor de capital segurado é o dobro do capital por causa natural”, explica Dorival Alves de Sousa.
Por essa razão, as seguradoras dos EUA somente liberam a indenização após ter em mãos um relatório médico definindo de forma consistente a causa da morte.
Ele revela que essa precaução nem sempre é adotada no Brasil, onde em boa parte dos casos, até as notícias veiculadas pela imprensa servem como um dos parâmetros para a liquidação do sinistro. “Há muita dificuldade para se obter informações nos hospitais. Há casos em que representantes das seguradoras chegam a pagar consulta médica para ser atendido. Aqui, é muito complexo esse tipo de trabalho em busca de mais informações. Lá nos EUA, se o médico negar informações, a Justiça é acionada”, conclui.
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