Talvez você nunca tenha pensado nisso, mas também é possível proteger suas aves, impulsionando seu agronegócio. Neste artigo, você vai entender a relação entre gripe aviária e seguro.
Em junho de 2025, o Brasil atingiu um marco sanitário importante: a declaração oficial de país livre da gripe aviária após 28 dias sem registro de novos casos em granjas comerciais. A notícia, veiculada pelo portal G1 no dia 18 de junho, destaca que o Ministério da Agricultura e Pecuária prepara um comunicado oficial reconhecendo o controle da doença, que teve surtos registrados em abril e maio.
O Brasil é o maior exportador global de carne de frango, abastecendo mercados exigentes como Japão, União Europeia e países do Oriente Médio. Com uma produção altamente tecnificada e competitiva, o setor representa um pilar da economia nacional.
Envolve uma rede complexa que inclui granjas, frigoríficos, transportadoras, cooperativas e milhares de produtores. Atualize-se mais sobre o assunto no decorrer de nosso texto e veja como a Akad Seguros pode ser aliada de seu negócio!
Impacto econômico dos embargos internacionais
Durante os meses de abril e maio de 2025, mais de 80 países impuseram embargos temporários ou restrições às exportações brasileiras de carne de frango devido à notificação de casos de gripe aviária em granjas comerciais no Espírito Santo e em Santa Catarina.
O reflexo no comércio exterior foi imediato: queda de 13% nas exportações em maio, com recuos acentuados nos embarques para mercados premium e de alto valor agregado.
Esse cenário gerou uma quebra de confiança momentânea, mesmo com a rápida resposta do governo brasileiro e com o fato de os casos terem sido rapidamente isolados. Ainda assim, as consequências para os contratos internacionais foram expressivas:
- cancelamento de pedidos, com cláusulas contratuais sendo acionadas por compradores internacionais;
- suspensão de contratos futuros enquanto não se restabelecia a condição sanitária;
- aumento no custo do frete e estocagem, com produtos retidos em portos ou redirecionados para outros mercados;
- frigoríficos tiveram que desacelerar operações, impactando diretamente a cadeia produtiva e o emprego no setor;
- problemas logísticos, como a devolução de cargas, represamento em portos e até deterioração de produtos perecíveis.
A comunicação com a OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) e os principais países importadores foi feita de forma transparente, mas a lentidão da reclassificação internacional e a burocracia para retomada plena das exportações revelaram vulnerabilidades que exigem maior preparo para futuras crises sanitárias.
Confiança de mercado e os riscos silenciosos das crises sanitárias
A principal lição da crise de 2025 é que, em um mundo globalizado, a reputação sanitária vale tanto quanto a qualidade do produto. Mesmo com sistemas robustos de fiscalização, rastreabilidade e controle, basta um foco de doença para que acordos comerciais bilionários sejam colocados em espera. A partir dessa realidade, você já começa a entender a estreita relação que existe entre gripe aviária e seguro.
A transparência na notificação, a agilidade na contenção dos surtos e a capacidade de interlocução internacional são fundamentais para restabelecer a confiança dos mercados.
No entanto, contratos comerciais de longo prazo muitas vezes não preveem adequadamente crises sanitárias, o que leva à judicialização, perdas financeiras e desgaste nas relações comerciais. Além disso, os riscos silenciosos dessas crises incluem:
- interrupções repentinas na cadeia de suprimentos, com impactos econômicos em cascata;
- desvalorização da imagem do produto brasileiro, mesmo que temporária;
- a necessidade de renegociação de contratos sob pressão, o que pode implicar perda de margens comerciais e concessões não planejadas;
- dificuldade de previsão: surtos ocorrem de forma inesperada, o que exige preparo prévio, não reação posterior.
Nesse contexto, os seguros se mostram aliados indispensáveis para mitigar riscos e dar previsibilidade ao setor.
Como os seguros ajudam a proteger a cadeia do agronegócio
Diante de eventos inesperados como a gripe aviária, o seguro deixa de ser apenas uma formalidade contratual e passa a ocupar o centro da estratégia de gestão de riscos no agronegócio.
Seja para proteger operações logísticas internacionais, seja para assegurar o cumprimento de contratos em cenários incertos, as soluções securitárias oferecem proteção financeira, previsibilidade e respaldo jurídico.
Entre as principais modalidades que ganham destaque nesse contexto, estão o Seguro de Transporte Internacional, essencial para quem opera no comércio exterior, e o Seguro Garantia, ferramenta jurídica poderosa em contratos públicos e privados.
Veja aqui seguir como cada um atua na prática.