Notícias | 5 de junho de 2018 | Fonte: NSC Total via Sindseg SC

Greve afeta venda de veículos e Santa Catarina tem queda de 11,8%

Aos poucos os reflexos da greve dos caminhoneiros começam a aparecer em vários setores da economia catarinense. Depois dos principais e mais visíveis prejuízos – crise no abastecimento de alimentos e combustíveis, indústria parada e mortandade de animais no agronegócio -, vem à tona outros impactos na vida dos catarinenses.

Em levantamento divulgado na sexta-feira (1º), a Federação Nacional de Distribuição de Veículos (Fenabrave) mostra que a venda de veículos novos em Santa Catarina sofreu uma queda de 11,82% em maio frente a abril (14.309 contra 16.227). No segmento de automóveis e comerciais leves, responsável por 70% dos emplacamentos, a retração foi de 12,18%.

O número parece pequeno, mas basta analisar dados de períodos anteriores para observar o tamanho do tombo. No ano passado, as vendas aumentaram 20,59% entre abril e maio – 20,04% no segmento de automóveis e comerciais leves.

Mesmo com o prejuízo, Santa Catarina ainda registra um cenário positivo. No acumulado do ano (de janeiro a maio), o crescimento é de 23,84% frente ao mesmo período de 2017 – 20,97% no segmento de automóveis. Na comparação com maio do ano passado, os emplacamentos subiram 11,62%.

Queda menor no país

No país, as vendas caíram 5,21% (194.921 em maio deste ano contra 209.970 unidades de abril), resultado melhor do que o catarinense. Porém, no acumulado do ano, o crescimento nacional é menor: 14,29 – 16,2% no segmento de automóveis e comerciais leves.

Expectativa de crescimento

A expectativa para este ano é de retomada do setor, muito afetado pela crise nos anos anteriores, que começou em 2015 e atingiu em cheio em 2016 e 2017. A média de venda por mês nestes anos chegou a 11,8 mil. Em 2018, é 14,6 mil. Em 2014, antes da crise, era 20 mil.

Vendas de veículos novos (acumulado janeiro a maio)

2014 – 100.606 2015 – 76.016 2016 – 59.088 2017 – 59.142 2018 – 73.244

Unidades vendidas em SC por segmento em maio

Automóveis e comerciais leves – 9.899 Motocicletas – 2.652 Caminhão + ônibus – 573 Implemento Rodoviário – 471 Outros – 714

“Estamos otimistas com a possibilidade de as companhias colocarem em prática as soluções apresentadas. As seguradoras se dispuseram a unir forças com os corretores para superar esse desafio e promover a manutenção dos seguros de automóveis na Baixada Fluminense, Zona Norte e Zona Oeste da região Metropolitana do Rio de Janeiro. O objetivo também é reduzir a concorrência predatória das associações e cooperativas que vendem proteção veicular nestas localidades”, argumenta o presidente do Clube, Jayme Torres.

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