A escalada dos custos médico-hospitalares está forçando empresas a repensar a gestão de saúde de seus colaboradores. Com internações hospitalares representando uma fatia cada vez maior dos orçamentos corporativos, o setor de planos de saúde empresariais enfrenta o desafio de controlar a inflação médica, que persistentemente supera a inflação oficial do país.
Dados recentes ilustram essa disparidade. Em 2023, o Índice de Variação do Custo Médico-Hospitalar (VCMH), calculado pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar), atingiu impressionantes 21,7%, enquanto o IPCA fechou o ano em 4,62%. Essa tendência de alta não é nova: em 2021, o VCMH já havia registrado um aumento de 25%, mais que o dobro da inflação geral no mesmo período (10,06%, segundo o IBGE). A expectativa para 2024 é que esse descompasso persista, impulsionado por fatores como o envelhecimento populacional, a crescente complexidade dos procedimentos médicos e o aumento da judicialização da saúde.
Diante desse cenário desafiador, algumas empresas estão apostando em iniciativas inovadoras para otimizar os gastos sem comprometer a qualidade do atendimento. Um exemplo é a correção de senhas médicas, uma prática que envolve a análise clínica, em tempo real, de pedidos de internação e cirurgia. Equipes técnicas especializadas utilizam protocolos baseados em evidências para avaliar a real necessidade e adequação dos procedimentos propostos.
A Alper Seguros, uma das principais corretoras de seguros do Brasil, com 1,3 milhão de vidas sob sua administração, tem liderado essa iniciativa com resultados expressivos. “Com tecnologia de ponta e um tempo de experiência clínica, o programa já gerou R$ 19 milhões em economia em menos de um ano e uma redução de até 30% no custo médio por internação”, afirma André de Barros Martins, vice-presidente sênior de Benefícios da Alper Seguros. Ele destaca casos de reavaliação de solicitações de implantes cocleares e próteses físicas de alto custo, bem como internações em UTIs sem justificativa clínica comprovada.
Além da Economia: Humanização e Redução da Judicialização
Para a Alper, a estratégia vai além da simples contenção de despesas. “Nosso objetivo é tornar a jornada de saúde mais segura para o colaborador e mais sustentável para as empresas. Ao estreitar o relacionamento com todas as partes envolvidas — empresa, hospital e operadora — mitigamos o risco de reclamações na ANS e de judicialização do cuidado”, explica o Dr. Felipe Toledo, médico e superintendente de Gestão de Saúde e Riscos da corretora.
A preocupação com a judicialização é pertinente: mais de 330 mil processos ligados à saúde suplementar tramitaram no país até novembro de 2024, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Esse número reflete a insatisfação dos usuários com a demora na autorização de procedimentos e a dificuldade de comunicação. A correção de senhas atua como um suporte eficiente para solucionar esse cenário.
Programas como o da Alper utilizam sistemas de business intelligence (inteligência artificial) para cruzar dados clínicos com indicadores de desempenho hospitalar, como tempo médio de permanência, taxas de reinternação, uso de UTI e adesão a protocolos médicos. “Ao preferir focar apenas na contenção de custos, buscamos coordenar o cuidado de forma eficaz. É possível aliar humanização e qualidade operacional à eficiência econômica”, reforça Martins.
O impacto dessa abordagem se estende à área de Recursos Humanos das empresas, que ganha um suporte técnico para reduzir ruídos na comunicação, agilizar a tomada de decisões e fornecer orientações claras sobre as melhores linhas de cuidado em saúde, fortalecendo a relação entre empresas e colaboradores. Essa tem sido uma estratégia eficaz para empresas que buscam manter a qualidade assistencial sem comprometer o orçamento, ao mesmo tempo em que iniciativas como a corregulação de senhas desempenhadas pela Alper contribuem para diminuir a inflação médica.Para saber mais sobre corregulação de senhas e outras soluções oferecidas pela Alper Seguros,
Acesse: www.alperseguros.com.br.