Manter uma vida saudável tem sido cada vez mais difícil, e com o avanço exponencial da tecnologia nos últimos anos, muitas situações quase não exigem esforço: comidas práticas e rápidas, trabalho no escritório por pelo menos 8 horas por dia sem precisar se levantar. No entanto, essa realidade pode trazer consequências desagradáveis em curto, médio e longo prazo.
Em se tratando de saúde, é preciso entender que o termo abrange uma série de pilares que precisam estar em equilíbrio para se ter melhor qualidade de vida.
Para conseguir alcançar essa qualidade de vida é importante praticar atividades físicas. Quando praticado o exercício físico, a oxigenação no cérebro melhora consideravelmente e isso ajuda a pensar com mais clareza. Além disso, a liberação de hormônios que proporcionam prazer – como a endorfina e a serotonina – também são responsáveis por trazer bem-estar durante e após a atividade física.
Analisando isso em longo prazo e fazendo com que com que isso vire uma rotina diária, é possível notar a melhora no humor e até mesmo mais facilidade para lidar com outras questões do cotidiano.
Apesar da atividade física ser importante, é preciso que o corpo também descanse.
Durante a atividade física, liberamos hormônios responsáveis pelo prazer e bem-estar, mas do outro lado, é importante ter o tempo de descanso, calmaria, aquele momento para se desconectar de tudo e colocar a cabeça no lugar. Dessa forma é possível encontrar o equilíbrio ideal.
Um fator importante e presente em ambos momentos é a respiração. Durante o exercício, oxigenamos o cérebro e durante o descanso, também! Por isso a prática da meditação pode auxiliar nesse momento.“O oxigênio para o cérebro funciona como um alimento prazeroso. É ele o responsável por nos ajudar a pensar melhor, fazer com o que o nosso cérebro funcione, oxigenando nossos neurônios”, afirma Dr. Nemi Sabeh Jr., coordenador médico da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, cirurgião e médico credenciado Omint.
Além disso, a alimentação tem o papel de nos dar energia para realizarmos todas as nossas outras atividades cotidianas, afinal o corpo tende a armazenar gordura. Não é aconselhável mudar totalmente a alimentação da noite para o dia ou ficar restringindo alimentos. A chance de falha e frustração nesse cenário é muito grande. “Não adianta você reduzir drasticamente o consumo de calorias ou começar a cortar alimentos do nada. É preciso um preparo e existe um processo. Tente reduzir as coisas aos poucos. Quando já estiver adaptado àquilo, mude mais um pouco. Sempre em pequenos passos para que você possa conseguir o mais importante: constância”, afirma o Professor de Educação Física, Márcio Atalla, em entrevista para a Omint.
Além desse pilares, as empresas também podem auxiliar os colaboradores na melhora da qualidade de vida no trabalho.
A realidade da maioria das pessoas é não ter muito tempo além do trabalho. Por isso, as empresas têm de entender que o hábito de se movimentar e descansar também precisa ser adotado dentro das próprias organizações, motivando o funcionário de alguma forma. A empresa pode propor alguns minutos durante o expediente para que o colaborador se levante para se alongar, troque apenas um lance de escadas uma vez ao dia, ou ainda propor programas para a prática de esportes.
Pode-se também sugerir pequenos minutos de meditação. Essas movimentações e paradas garantem mais bem-estar ao colaborador e torna o dia a dia mais prazeroso e produtivo.