Notícias | 22 de maio de 2025 | Fonte: CQCS

Diretora da Susep destaca relevância social do seguro de vida

O seguro de vida pode ser facilmente incluído nas cestas de produtos à disposição da população que são mais acessíveis do ponto de vista de linguagem e de necessidades e mais palatáveis para a população de uma maneira geral. A afirmação foi feita pela diretora da Susep, Júlia Lins, ao participar, nesta quarta-feira (21), do tradicional almoço de negócios do Clube Vida em Grupo de São Paulo (CVG-SP), que discutiu o tema “Inovação, Política Nacional de Acesso e o Seguro de Vida”. Segundo ela, é preciso viabilizar a ampliação do acesso aos produtos securitários, de previdência ou de capitalização relacionados à proteção básica. “É importante discutir também como o acesso ao seguro será viabilizado do ponto de vista institucional. Talvez, seja necessário reduzir algumas barreiras regulatórias e discutir como determinados produtos podem ser incluídos em programas sociais”, acrescentou.

Ao falar sobre o Grupo de Trabalho “Política Nacional de Acesso ao Seguros”, do qual foi coordenadora, Júlia Lins salientou que um dos instrumentos para viabilizar esse acesso é a educação securitária. “Na semana passada, a gente teve aqui a Semana de Educação Financeira. Foi uma semana muito rica e o tema seguro de vida foi debatido com intensidade”, destacou.

De acordo com a diretora da Susep, está clara a necessidade de se desenvolver produtos próximos da realidade da população brasileira, olhando para o que o consumidor quer e adequando os produtos a essa realidade. “Seguros inclusivos ou microsseguros fazem parte dos instrumentos que a gente tem à disposição para conseguir fazer com que a população acesse mais esses produtos. Quando a gente fala de empreendedores, a gente vê pessoas que estão no mercado atuando como trabalhadores, mas não têm ali os benefícios sociais decorrentes da CLT. O seguro de vida nesse aspecto pode ser o complemento da própria Seguridade Social Pública”, pontuou.

Outro ponto relevante destacado por ela foi a avaliação, no Grupo de Trabalho, sobre como o seguro era visto pelas populações sub-representadas, entre os quais, as mulheres. “Um seguro de vida pode servir como um mitigador de desigualdades relacionadas ao público feminino, como, por exemplo, a inserção de coberturas ou de assistências que olhem para a mulher e entendam a realidade prática dela, entendem qual tipo de proteção é mais adequado para aquele modelo de vida, que é muito peculiar”, acentuou.

Na visão da diretora da Susep, a inovação entra como um elemento democratizador nesse processo, ao permitir que as pessoas consigam acessar o seguro do celular e obter informações no Instagram ou no TikTok. “o mercado tem que olhar para esse consumidor que está cada vez mais exigente com relação aos processos de jornada do cliente. Ele está cada vez mais querendo que essas empresas se digitalizem. Muitas vezes, se essas empresas não estão digitalizadas, eles podem ir para outro mercado, eles vão para outro lugar. A gente tem visto muito frequentemente soluções digitais para a contratação e modelos personalizados de precificação que envolvem uma melhor avaliação de dados ou melhor avaliação de risco e consegue individualizar de uma maneira mais precisa a que o risco que está sendo subscrito. Também é bastante importante para esse novo consumidor a integração do seguro de vida com instrumentos de bem-estar e de prevenção ao evento morte. Isso é bastante frequente”, afirmou Júlia Lins.

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