Notícias | 1 de julho de 2025 | Fonte: CQCS | Gabrielly Marqueton

Da Fraude à Eficiência: A Nova Jornada da Autoinsp com Tecnologia e Processos Automatizados

Na rotina acelerada das áreas de sinistros, cada segundo importa. Analistas lidam diariamente com a pressão de interpretar dados, tomar decisões rápidas e garantir precisão em cenários muitas vezes complexos. Nesse contexto, a otimização do tempo e da qualidade das análises tornou-se não apenas um desejo, mas uma necessidade.

Foi diante desse cenário que a Autoinsp iniciou uma transição estratégica. Conhecida inicialmente por sua atuação com laudos voltados à área de prevenção à fraude, a empresa passou a desenhar um novo caminho, mais amplo, mais tecnológico e mais conectado com os desafios contemporâneos do setor de seguros.

“com foco em laudos rápidos e precisos para que os analistas pudessem comprovar casos fraudulentos”, explica Tiago de Bortoli, CEO da Autoinsp. Ele relembra que esse modelo funcionava no que descreve como o “fundo do funil”, ou seja, etapas mais tardias da análise de sinistros. “Nos demos conta de que estávamos atuando apenas no fundo do funil. Era preciso subir”, afirma.

O que se seguiu foi uma reestruturação profunda da proposta de valor da empresa. A Autoinsp passou a investir em soluções que automatizam processos em diferentes momentos da cadeia de decisão, não apenas nos casos já filtrados como suspeitos. A tecnologia de inteligência artificial, combinada com visão computacional, permitiu que a plataforma reunisse diferentes ferramentas analíticas em um único ambiente de trabalho.

Essa unificação de dados e funcionalidades, segundo Tiago, transformou o papel do analista. “Criamos um ambiente que chamamos de enriquecimento de dados. O analista deixa de ser um caçador solitário e passa a ser um tomador de decisão embasado”, explica.

Além da agilidade, a plataforma passou a operar com modelos preditivos que analisam contextos complexos e entregam ao usuário insights mais refinados, como potenciais nexos de causa ou oportunidades de ressarcimento. O objetivo é permitir que decisões sejam tomadas com mais confiança, baseadas em dados consolidados e relevantes.

Entre as soluções incorporadas, destaca-se a atribuição de scores técnicos aos sinistros, o que facilita a priorização dos casos e a automação de decisões em situações mais simples. “Brincamos que viramos um Serasa técnico”, diz Tiago. “O analista do setor tecnológico vê aquela notinha e vai tomar uma decisão do que fazer com aquilo.”

Apesar do avanço tecnológico, a Autoinsp defende que a automação não substitui o fator humano. A estratégia, segundo o CEO, é trabalhar em conjunto. “Existe uma linha tênue entre inovação e desespero. Muitos analistas têm medo de serem substituídos. Nosso papel é mostrar que estamos aqui para empoderá-los, não eliminá-los”, destaca.

Nesse novo formato, a empresa também passou a entregar dados de forma mais personalizada. “Antes, muitas empresas pagavam por pacotes de dados genéricos. Agora, entregamos só o que o analista precisa, sob demanda”, afirma. O resultado, segundo ele, é a combinação entre eficiência operacional e ganhos econômicos, já percebidos por clientes que utilizam a plataforma.

O movimento da Autoinsp revela uma tendência mais ampla dentro do ecossistema de seguros: a tecnologia como parceira estratégica, não como fim em si mesma. O foco agora está na capacidade de transformar informações em decisões ágeis, embasadas e, acima de tudo, humanizadas.

E embora a jornada da empresa tenha começado com laudos antifraude, o que se desenha hoje é uma atuação voltada à inteligência processual com soluções que acompanham e sustentam decisões ao longo de toda a cadeia de sinistros. Com uma proposta clara: tornar o trabalho mais inteligente, mais integrado e mais eficiente.

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