Contrariando a posição de alguns especialistas, o diretor de Produtos Patrimoniais da Zurich Seguros, Luciano Calheiros, sustenta que o mercado segurador brasileiro tem capacidade para cobrir a quantidade de obras projetadas na área de infraestrutura do País. E o cosseguro, na opinião do executivo, é um dos principais instrumentos para otimizar essa capacidade, conforme defendeu ao participar, quartafeira última, no Rio de Janeiro, do seminário da Associação Brasileira de Gerência de Riscos (ABGR) sobre novas práticas de mercado pósabertura do resseguro, com apoio da Confederação Nacional das Seguradoras.
Segundo ele, cosseguro ganhou importância com o mercado de resseguro aberto, já que as capacidades das seguradoras são somadas e elas podem buscar outras resseguradoras para expandir o volume de risco que pode ser coberto.
Um exemplo disso foi o programa de seguros da construção da Usina de Santo Antonio, no Rio Madeira, viabilizado por um pool de seguradoras e resseguradoras.
Luciano Calheiros acredita que esse é o caminho para as demais grandes obras como a Usina de Belo Monte e o trem de alta velocidade.
Cosseguro pode ajudar a cobrir grandes riscos
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