Notícias | 12 de março de 2004 | Fonte: Agência Câmara

Corretores de seguro debatem políticas para o setor

Mais de dois mil corretores de seguros discutiram ontem na Câmara dos Deputados propostas para o desenvolvimento do setor, responsável por 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB). A Câmara promoveu um encontro para discutir o tema “Desenvolvimento e Crescimento do Setor de Sseguros, de Capitalização e de Previdência Privada no Brasil. O evento abriu o 13º Congresso Brasileiro de Corretores de Seguros e o 20º Congresso Panamericano do Produtores de Seguros.

Na abertura, o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, ressaltou a importância do setor para o desenvolvimento do País. “Esse setor tem um papel fundamental em qualquer política de desenvolvimento, porque é a partir da previdência aberta do mercado de seguros que nós podemos gerar uma poupança interna e, dessa poupança interna, introduzir uma política de crescimento e desenvolvimento”, disse João Paulo.

O deputado Jovair Arantes (PTB-GO) explicou que, no encontro, será discutida a criação de um conselho federal e de conselhos regionais de corretores de seguros. Na avaliação do parlamentar, o mercado de seguros deve ser estimulado pelo Governo para poder crescer. “Nós precisamos discutir a questão da aplicação do Simples, para que eles possam se estabelecer com mais tranqüilidade. Para se ter uma idéia, tivemos uma redução de mais de 6 mil empresas, em pouco mais de um ano, exatamente porque a carga tributária hoje atribuída aos corretores é absolutamente insensata”, argumentou.

O presidente da Fenacor, Armando Virgílio dos Santos, informou que existem no Brasil 67 mil corretores de seguros, e que o setor é responsável pela geração de mais de 180 mil empregos diretos e 50 mil indiretos. Para Armando Virgílio, o governo não dá a devida atenção ao setor. Por isso, adiantou, será elaborado um documento com reivindicações, como a inclusão das empresas corretoras de seguros no Simples e a criação dos conselhos federal e regionais da categoria. O documento será entregue ao presidente Lula e aos ministros do Governo.

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