Notícias | 19 de agosto de 2021 | Fonte: CQCS | Sueli dos Santos

Corretor pode sofrer ataques cibernéticos e deve se preparar

Durante a live promovida pelo Sincor-SP nesta quarta-feira, 18, Claudio Macedo Pinto, especialista da Comissão de Responsabilidade Civil do Sincor-SP, abordou o seguro cibernético e disse que o corretor precisa estar atento a diversos pontos. 

Ele reforçou que o seguro não cobre o não cumprimento da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). “Ele cobre as consequências de um vazamento de dados por um incidente de segurança. Esse é um ponto muito importante”, destacou. 

“Você tem caixa suficiente para pagar multas, indenizações, advogados?”, questionou ele, ressaltando que o corretor precisa analisar o risco cibernético para o seu negócio. Claudio ponderou que o corretor precisa ver a questão do por dois prismas: pelo risco e pelo prisma do negócio. “Qualquer pessoa – física ou jurídica – está sujeita a um ataque cibernético”, salientou.

Ele levantou pontos de reflexão para o corretor. “O profissional de TI do bairro que atende vocês sabe o que fazer em caso de ataque cibernético?”, perguntou. 

Macedo levantou ainda diversos pontos que o corretor precisa levar em consideração em termos de riscos cibernéticos. “E se deletarem os dados dos seus segurados? Você tem backup? Consegue recuperar?”

Ele explicou que nem empresas com vários backups estão seguras. “Backups não evitam lucro cessante, despesa com investigação, advogados, pagamento de multas ou notificação de clientes”, afirmou.

Ele ainda apresentou dados importantes de que, nos Estados Unidos, os cibercriminosos chegam a ficar 280 dias dentro do sistema de uma empresa sem serem percebidos. “O tempo total para resolver esse problema pode levar 315 dias entre identificação e contenção do ciberataque. E, para isso, gasta-se mais de 1 milhão de dólares”, disse.

Maurício Bandeira destrinchou o seguro cibernético. “Ele está baseado em três pilares importantes: responsabilidade, danos próprios, assistência na resposta e incidentes de segurança de informação”, disse. 

Felippe Paes Barretto, coordenador da comissão, também fez uma apresentação sobre a responsabilidade civil. “Ainda há confusão sobre o que é responsabilidade civil. O RC, como um todo, é importante se causarmos danos a alguém seja como pessoa jurídica ou física. Caso seja  comprovada nossa culpa, temos que reparar”, afirmou.

Ele explicou ainda que quando se fala em RC profissional diz respeito à atividade profissional. “Eu como advogado tenho que ter uma cobertura que se caso tanto eu quanto minha empresa venham profissionalmente errar dentro das atividades da minha profissão”, explicou.

Felippe abordou também a Circular 637 que é específica de RC. “A circular dividiu em cinco grandes grupos e cabe aos corretores identificar onde se enquadra o risco. Muita gente confunde RC operações com RC profissional”, apontou. 

Alexandre Camillo, presidente do Sincor-SP, aproveitou a live para anunciar que o reposicionamento no valor da ferramenta LGPDCor que ajuda o corretor a se enquadrar na LGPD.

“Corretores com até cinco funcionários pagarão R$ 199 reais; de 6 a 10 funcionários, R$ 289 e corretores com até 15 funcionários pagarão R$ 399 pela ferramenta”, detalhou o presidente do Sincor-SP.

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