A Segfy promoveu uma live com a Contabilizei, maior escritório de contabilidade do Brasil, que atende mais de mil corretores de seguros, na noite da última quarta-feira (09). A especialista de novos negócios da empresa, Mariana Rojo de Oliveira, esclareceu muitas dúvidas dos corretores em relação a contabilidade. “Hoje, temos dois modelos de atuação: a corretora pessoa física e pessoa jurídica. A principal diferença é em relação ao percentual de comissão e o fato de que algumas empresas oferecem produtos específicos para pessoa jurídica”, destacou.
A especialista afirmou que não tem faturamento mínimo para que o corretor abra um perfil jurídico, no entanto, é importante que ele esteja cadastrado na Susep. “Como esta é uma atividade regulamentada, ele precisa estar devidamente registrado. O importante é destacar que ele não pode abrir um MEI (Micro Empreendedor Individual). Nós orientamos que, após a abertura do CNPJ, ele faça também seu cadastro jurídico na Susep”, explicou. Mariana salientou que com faturamento a partir de R$ 3 mil já existe diferença na cobrança de imposto. Neste caso, um corretor pessoa física pagaria R$ 500 ao mês em impostos, enquanto o pessoa jurídica pagaria R$ 300. “Parece pouca diferença, mas se pensarmos em termos anuais, isso faz bastante diferença”, pondera.
Existe, atualmente, duas possibilidades: empresa unipessoal, quando o corretor atua sozinho, e limitada, quando ele trabalha com um ou mais sócios. Um ponto de destaque é que se ele não recebe clientes, o endereço para cadastro pode ser o de casa mesmo. Mariana também lembrou que quando o corretor amplia sua área de atuação, é preciso fazer uma atualização cadastral na Susep. “Quando falamos de pessoa jurídica, é necessário fazer uma alteração contratual para atualizar as atividades que ele atua. Isso é importante porque o contrato é o que delimita sua área de atuação”, lembrou.
Confira a live na íntegra : https://www.youtube.com/watch?v=2Hu7rOqJ_SM