Notícias | 26 de março de 2003 | Fonte: CQCS - Centro de Qualificação de Corretores de Seguros

Corretor não tem interesse pela previdência privada

As empresas que operam no ramo de previdência privada aberta estão encontrando muitas dificuldades para convencer o corretor de seguros de que é possível obter boa rentabilidade atuando nessa modalidade. A verdade é que a prática do dia-a-dia do mercado aponta exatamente na direção contrária aos argumentos apresentados por executivos do setor

Atualmente, o corretor de seguros ganha, em média, apenas 0,6% do valor investido pelo cliente em um plano de previdência aberta. Em geral, as empresas pagam de comissão o equivalente a um terço da taxa de administração.

Assim, mesmo no final do ano, quando, aproveitando a possibilidade de dedução no Imposto de Renda, os investidores correm para produtos como o PGBL, o comissionamento do corretor é irrisório.

Na maioria das vezes, o corretor de seguros vende planos de previdência complementar apenas para os seus clientes tradicionais, que têm outros tipos de seguros. Na verdade, aquela venda é efetivada somente para que o cliente não seja atraído pelo gerente do banco. A comissão ganha nessa venda quase sempre é destinada para cobrir pequenos custos administrativos do corretor.

 

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