Notícias | 28 de julho de 2003 | Fonte: Jornal do Commercio

Corretor diz que seguradoras limitam a oferta de produtos

Os seguradores em geral têm o hábito de afirmar que ao corretor interessa operar basicamente com o seguro de automóvel, impulsionado pela vantajosa comissão que o ramo proporciona em cada venda realizada, remuneração que o leva a desprezar as outras opções de negócios disponíveis no mercado, como os planos de vida e de previdência privada, porque o ganho unitário é menos atrativo, embora compensador se houver produtividade.
Presidente do Sincor-SC, Cláudio Simão diz que pesquisa realizada pela entidade mostra que o comportamento do corretor não é bem esse e conclui que são as seguradoras, estas sim, as mais interessadas na centralização das vendas no seguro de veículos, política que as levam a abandonar ou a desaperceber outros promissores nichos de mercado.
A pesquisa ouviu 700 corretores de seguros catarinenses e em seu documento final destaca que as seguradoras sempre solicitam um mix de produção, mas que, na verdade, no dia-a-dia, falta ao trabalho da corretagem de seguros opções de produtos adequados ao mercado.
Outra preocupação dos corretores é com a escassez de técnicos qualificados nas seguradoras. Para o diretor do segmento de pessoas físicas da corretora Alexander Forbes, João Carlos Nogueira, o mercado de seguros é carente de divulgação, o que é um obstáculo à venda.
Falta ao consumidor brasileiro, segundo ele, informação sobre um leque variado de produtos, que são de baixo custo pela proteção e o benefício que oferecem. Nessa linha estão os seguros de acidentes, que, embora tenham larga aceitação no exterior, apresentam baixo consumo no Brasil

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