Já existe a expectativa para a Páscoa deste ano, cujo consumo deve crescer de 13% a 15% em volume na comparação com 2023, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Para que as entregas dos tão conhecidos e amados ovos de chocolate possam ser feitas com segurança sobre determinados imprevistos, o seguro de transportes é a opção encontrada pelos proprietários das mercadorias.
De acordo com Thais Coutinho, sócia fundadora da Seg Fácil Seguros, os ovos de Páscoa não podem ser transportados em qualquer caminhão, apenas em automóveis frigoríficos, e a temperatura deve ficar abaixo de 20 graus, evitando, assim, o desperdício por conta do embranquecimento e alteração do sabor das guloseimas.
Thais afirma que no seguro de transportes há dois personagens: o embarcador, que é o proprietário ou fabricante da mercadoria, e o transportador, responsável por levar e trazer essa mercadoria. Segundo a especialista, há a possibilidade de fazer a contratação por evento, apenas para aquele momento, sendo que o próprio embarcador pode contratar o produto, mas, por via de regra, o transportador assume a responsabilidade do transporte da mercadoria. “Ele já tem ali a garantia do seguro, que vai garantir a cobertura de perdas e danos aos bens, sobre a responsabilidade do transportador”, comenta.
No entanto, de acordo com a especialista, as exceções são os seguros que são contratados de forma avulsa pelo próprio embarcador ou pelo transportador. “Quando ele não tem uma apólice anual e não tem clientes ativos, muitas vezes ele contrata conforme a exigência do seu cliente, do embarcador, uma apólice para fazer o traslado da mercadoria”, explica.
Em relação as principais coberturas, Thais aponta que o seguro cobre acidentes (colisão, capotamento, tombamento, incentivo e explosão), avarias (arranhões, amassados, contaminação, quebra, entre outros) e roubo (desaparecimento total da carga, apropriação indébita, furto, extorsão, etc).