Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), referentes aos sete primeiros meses do ano, indicam que a remuneração do corretor cresceu em ritmo bem mais lento do que o faturamento das seguradoras, nesse período.
De acordo com as estatísticas da autarquia, de janeiro a julho, as despesas comerciais das seguradoras – que são formadas, basicamente, pelo pagamento da comissão do corretor – somaram cerca de R$ 2,4 bilhões. Esse valor é 12,3% superior, em termos nominais – ou seja, sem considerar a inflação acumulada – ao volume apurado nos sete primeiros meses do ano passado.
Já a receita de prêmios emitidos pelas companhias de seguros cresceu, nesse mesmo período, 24,6%, somando R$ 20,7 bilhões de janeiro a julho deste ano.
Esse quadro, contudo, ainda pode mudar, até porque o “peso” dos gastos comerciais sobre os prêmios emitidos passou de 10,8% para 11,4% entre janeiro e julho. A média dos sete primeiros ficou em 11,6%.