Em uma entrevista veiculada pela Veja, o CEO da Nuclea, André Daré, falou sobre a constante evolução dos meios de pagamentos no Brasil. O executivo reforçou a missão de apoiar com melhorias contínuas as instituições e os usuários do sistema financeiro.
Mesmo que a inovação e a praticidade geradas pelo Pix tenham levado essa forma de pagamento ao topo no Brasil, existem outras formas tradicionais, como o boleto, que seguirão importantes.
“Inovar é super importante! Já falamos do Pix, mas mais para frente o DREX vai se tornar uma tendência, sendo o real digital, cada um vai ter a sua função. O boleto, na verdade, é muito mais do que uma transação de pagamento. Ele registra a transação e as condições comerciais. O boleto tem todos os sistemas de cálculo, multas e juros. E é possível proteger um boleto, por ter todo um sistema de cobrança, de quem usa, de emissor do boleto, da empresa que emite o boleto, para fazer gestão financeira, conciliação e cobrança. Isso não existe no Pix”.
Daré concluiu que nada impede que, no futuro, o Pix se aproxime até o que já está acontecendo, quando você fala que o boleto pode ser escolhido pelo Pix. “Na prática, a gente está falando que o boleto pode ser escolhido pelo Pix, ou seja, de funcionalidades do boleto numa transação do PIX. E o PIX passou a se beneficiar de todos os serviços complementares”.