Notícias | 14 de maio de 2008 | Fonte: Gazeta Mercantil / Finanças & Mercados / SP

Capemisa lança apólice de R$ 1,83

Capemisa vai vender seguro nas favelas

A Capemisa Seguradora de Vida e Previdência está investindo R$ 2,6 milhões em uma campanha para atingir consumidores de menor renda no Rio de Janeiro. “A indústria de seguros tem um grande potencial de crescimento nas classes populares e nós queremos conquistar boa parte destes consumidores”, diz José Augusto da Costa Tatagiba, superintendente geral da Capemisa.

Segundo ele, apenas 3,5% dos produtos de vida e previdência são contemplados por um seguro de acidentes pessoais. Outro nicho que a Capemisa pretende explorar é o seguro educacional. “Neste, o volume de vendas é inferior a 1% sobre os prêmios de seguros de vida e acidente pessoal no País”, diz o executivo, adiantando que lançará este produto ainda neste ano.

A Capemisa nasceu em abril, com patrimônio de R$ 1,2 bilhão e uma carteira de 300 mil clientes. Ela é fruto da antiga Capemi, que por 47 anos foi uma entidade de previdência privada aberta, sem fins lucrativos. Em 2007 passou por um processo de reestruturação e se tornou uma seguradora de vida e previdência. “Ainda de capital fechado”, diz o executivo, que pretende no futuro fazer IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês).

A reorganização societária possibilitou a atuação da empresa no ramo vida, onde pretende lançar cerca de 14 produtos nos próximos dois anos. O primeiro deles é um seguro de acidentes pessoais, que custa R$ 22 por ano ou R$ 1,83 por mês para os beneficiários terem cobertura de R$ 10 mil em caso de morte ou invalidez decorrente de acidentes. O seguro também traz um título de capitalização da Sul América, com quatro sorteios no valor de R$ 2,5 mil cada um. “O produto pode ser adquirido por pessoas entre 14 e 80 anos, idade limite acima da média dos produtos ofertados pelo mercado.

A estratégia de distribuição tem dois pilares fundamentais: corretores de seguros e uma força de venda própria. “O Brasil tem mais de 70 mil corretores. Investimos fortemente em tecnologia para facilitar a oferta e atrair o profissional para o setor de vida”, diz. Já a força de venda própria ficará instalada em plataformas. “Teremos pontos de vendas na Rocinha, Morro do Alemão entre outras comunidades populares que concentram profissionais como pedreiros, bombeiros e camelôs, por exemplo”, cita.

A expectativa é de vender 50 mil apólices entre junho e dezembro deste ano. Em 2009, a projeção é de dobrar o faturamento, em razão das novas praças em que a seguradora pretende atuar, como São Paulo, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. A primeira fase da campanha publicitária envolve anúncios no Jornal Extra, TV Record e outras ações na mídia como eventos esportivos. “Durante o jogo de futebol teremos uma chamada para divulgar que o seguro está sendo vendido na banca de jornal”, informa Tatagiba.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados – Pág. 2)(Denise Bueno)

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