Festejadas pelo mercado e por órgãos de defesa do consumidor desde que passaram a vigorar, no início deste ano, as novas regras válidas para seguros habitacionais ainda não conseguiram remover um dos gargalos identificados por especialistas: a concentração dos negócios na carteira da Caixa.
Segundo dados da CNSeg, do total de prêmios emitidos nessa carteira de janeiro a agosto – R$ 701 milhões – 75% foram absorvidos pela Caixa. Esse percentual é ainda maior que o registrado no mesmo período do ano passado: 73%.
A Itaú Unibanco ficou em segundo lugar (6%), seguida pela Excelsior (4%) e Bradesco (3%).
As novas regras foram estabelecidas pela Resolução 205 do Conselho Nacional de Seguros Privados.
Entre as principais novidades consta a abertura do mercado para as seguradoras do ramo de pessoas (até o final do ano passado, apenas as companhias do setor de danos atuavam nessa modalidade). Essa medida foi adotada porque das três modalidades de proteção do seguro habitacional (morte, invalidez permanente e danos físicos ao imóvel), duas têm relação com o seguro de vida.
Além disso, o segurado pode exigir, a qualquer momento, o custo efetivo total do seguro habitacional. Isso facilita a comparação de preços, já que inclui o preço do seguro mais as taxas e impostos cobrados.
Caixa ainda lidera seguro habitacional
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