O mercado brasileiro de seguros enfrenta desafios históricos de competitividade, evidenciados pelo fato de que apenas quatro entidades supervisionadas detêm mais de 50% do mercado, e, adotando uma perspectiva mais abrangente, constata-se que somente 12, das 137 entidades supervisionadas, dominam mais de 81% do movimento do setor, conforme dados estatísticos da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
No entanto, estamos diante de uma mudança irreversível no comportamento do consumidor, cada vez mais exigente por informações rápidas e digitais e soluções personalizadas e acessíveis. Essa transformação tem demandado políticas públicas ágeis e voltadas à tecnologia e inovação.
Se olharmos pelo retrovisor, há poucos anos o noticiário reportava a chegada do Open Banking e do Open Finance. Como resposta às demandas sociais, quem ganha tração hoje é o conceito de Open Insurance, ou OPIN. Para entender a ferramenta, em implementação até novembro de 2024, basta imaginar um ecossistema em que dados fluem livremente com o consentimento do segurado. O mecanismo criará oportunidades sem precedentes para a inovação, com a personalização de produtos e coberturas mais adequadas para cada pessoa.