Notícias | 31 de outubro de 2003 | Fonte: Seguros em Dia

Boas perspectivas para o final do ano

A pesquisa de Sondagem Conjuntural, realizada em outubro pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta boas perspectivas para a economia brasileira no final do ano: aumento de demanda, redução de estoques, alta da utilização da capacidade instalada e uma melhora generalizada no humor dos empresários estão entre as informações captadas pelo estudo, divulgado ontem pela FGV.
Outra pesquisa, divulgada pela Fiesp no início desta semana, mostra que o nível da atividade da indústria paulista subiu 6% de agosto para setembro. No acumulado de janeiro a setembro, o Indicador do Nível de Atividade (INA) já apresenta estabilidade na comparação com o mesmo período do ano passado. O bom desempenho da indústria paulista em setembro fez a Fiesp rever a previsão para o ano. De uma queda prevista de 1% a 1,5% no nível de atividade, a entidade já aponta estabilidade ou no máximo em uma redução de 1%, na comparação com 2002.
Se o nível de produção da indústria espelhar o comportamento da economia como um todo, tudo indica que o país encerrou o terceiro trimestre livre da recessão que caracterizou os primeiros seis meses do ano.
Como a performance do setor de seguros está ligada à atividade econômica, podemos prever um crescimento maior para o mercado neste final de ano e boas perspectivas (embora ainda seja cedo para avaliar) para o ano vindouro.
Em entrevista concedida durante o lançamento do Balanço Social 2002, o presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, já previa, embora sem citar índices, um crescimento maior para o mercado de seguros no último trimestre do ano.
A Susep, em suas últimas previsões, estima uma receita de R$ 29,902 bilhões para este ano (sem o seguro saúde), o que representaria um incremento de 25,6% em relação ao ano anterior. A Autarquia prevê para o mês de dezembro um faturamento de R$ 3,050 bilhões, ou seja, um crescimento de 29,45% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Como podemos ver, as perspectivas da economia e do mercado de seguros são boas para o final deste ano. Mais do que isto: o país começa a dar sinais de que a recuperação econômica está mais próxima do que muitos imaginavam. Que as previsões se confirmem.

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