Segundo informações do Estadão, a Seguradora AXA busca crescer cerca de 20% ao ano no Brasil nos próximos dois anos, com foco nas linhas patrimonial e de responsabilidade civil (P&C, na sigla em inglês), que são 80% do negócio da companhia. No entanto, a empresa quer também chegar a públicos que hoje não são atendidos por seguros, com foco em acordos comerciais com setores como o de varejo.
A AXA quer trazer para o Brasil um modelo “sem subscrição”, ou seja, sem o processo de análise e aceitação. O CEO da Axa International Markets, Hassan El-Shabrawishi, afirma que o modelo funciona graças a uma base de custos enxuta e à larga escala. Dessa forma, o tamanho da carteira de clientes reduz os riscos para a empresa.
O modelo em questão é aplicado em outros mercados em que a Axa atua. No Egito, a empresa fechou um acordo com os correios locais, que cumprem o papel de banco para boa parte da população. A empresa vê potencial de que o formato dê certo no Brasil, em que fechou 12 acordos comerciais no ano passado.
A busca por novos perfis de cliente também mudou a forma de escrever das apólices. A CEO da AXA no Brasil, Erika Medici, afirmou que a linguagem dos documentos foi simplificada e vai direto ao ponto, informando ao cliente o que o seguro cobre e o que não é coberto de modo mais compreensível.