Notícias | 11 de julho de 2014 | Fonte: CQCS

Assistência e distância são as principais dificuldades dos Corretores em cidades pequenas

0,,21929638,00Os Corretores de Seguro que atuam nas cidades pequenas do Brasil não têm as mesmas condições de trabalho dos profissionais que ficam nas capitais. As principais dificuldades que eles enfrentam são a falta de assistência e a distância dos grandes centros urbanos.

“O maior empecilho é a distância da seguradora, a mais próxima fica a 650 km. Isso dificulta o contato com as seguradoras e o treinamento pessoal. Por conta da distância, a gente não consegue participar de fóruns, debates, workshops e palestras sobre os assuntos relacionados ao setor. Não conseguimos nos comunicar com outros corretores e seguradoras presencialmente para saber como anda o mercado de forma mais clara. As informações que temos são pela Internet”, explica o corretor Edson Antônio Farias, corretor e sócio proprietário da Edson Seguros, que fica em Cajazeiras, na Paraíba.

Ele informa que na cidade não existe sindicato dos corretores e a população não entende muito bem a relevância do seguro.

“A população não conhece os produtos. São poucas pessoas para divulgar, vender e distribuir os produtos. Por isso não conseguimos alavancar mais o negócio em termos quantitativo. Para suprir isso, eu tenho uma comunicação muito boa com meu cliente, ligo para oferecer serviços e assistências na residência, que eles têm direito ao contratar um serviço. Eu ligo para ele de forma ativa. Se eu não fizer, ele não lembra que tem o serviço, não utiliza e eu não consigo mensurar o produto”.

Fernando Sandes, corretor de seguros na cidade de Paulo Afonso, na Bahia, também aponta a assistência das seguradoras em relação a sinistros como um ponto negativo na atuação em cidades pequena.

“Quando um carro bate e há a necessidade de alguma assistência na capital, no dia seguinte já tem alguém para liberar o sinistro. Na cidade pequena, às vezes demora 15 dias para um prestador fazer a liberação do serviço do carro”.
Ele ressalta que a distância entre corretora e seguradora dificulta a venda dos produtos. Fernando reforça ainda a importância do esclarecimento das pessoas sobre o assunto.
“Em Paulo Afonso há um esclarecimento melhor, mas tem cidades do interior que as pessoas não têm noção do que é o seguro. Os vendedores têm o interesse de esclarecer aos seus clientes à necessidade da contratação dos produtos”.

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