Notícias | 24 de junho de 2025 | Fonte: CQCS

Aprovada inclusão de educação financeira nos ensinos fundamental e médio

Proposta defendida pelo Susep e por várias lideranças do mercado de seguros, a inclusão da educação financeira no currículo dos ensinos fundamental e médio foi aprovada, nesta segunda-feira (23), pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

A proposta altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, mas o texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado Maurício Carvalho (União-RO).

Segundo a Agência Câmara, foram excluídos do texto original temas como a criação da “Campanha Nacional Pró Ensino da Educação Financeira” e do selo “Escola Amiga da Educação Financeira”.

O relator comemorou o resultado da votação, alegando que a inclusão da educação financeira no currículo escolar incentiva o desenvolvimento de hábitos de consumo e de poupança mais equilibrados. “Os conceitos de educação financeira repercutirão na vida adulta, gerando maior autonomia para lidar com diferentes situações financeiras, desde o planejamento de metas de curto e longo prazo até a escolha de investimentos adequados”, disse.

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada, agora, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, precisa ser aprovada na Câmara e no Senado.

A importância da Educação Financeira para o mercado de seguros foi destacada em diversos painéis da Conseguro 2025, realizada recentemente pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).

Em um dos painéis do evento, a diretora da Susep, Júlia Lins, por exemplo, afirmou que é preciso haver uma integração maior entre órgãos públicos e privados para que a educação financeira seja levada às escolas e amplie o alcance das ações. “Há uma baixa cultura do seguro, não só da população, mas também das entidades públicas”, acentuou.

Já o diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Amaury Oliva, citou pesquisa da entidade segundo a qual 84% dos brasileiros vivem em situação de risco financeiro, um terço gasta mais do que ganha e 32% não têm qualquer reserva de emergência. “Apenas 53% da população reconhece que precisa aprender mais sobre finanças”, revelou.

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