Após a morte da brasileira Juliana Marins, que caiu durante uma trilha ao Monte Rinjani, na Indonésia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alterou, na última sexta-feira (27), o decreto que impedia o governo federal de pagar pelo translado de corpos de brasileiros que foram à óbitos no exterior. No entanto, apesar do novo texto, o mercado securitário já apresenta soluções disponíveis para proteger e garantir tranquilidade aos brasileiros, em casos de imprevistos no exterior.
A Hero Seguros é uma das empresas que oferece tais produtos e acredita que a mudança no decreto deve impactar o interesse da população na contratação de seguros com cobertura internacional. “Mudanças como essa escancaram a importância do seguro viagem e fazem com que muitas pessoas se deem conta de que não é um gasto, mas sim um investimento em proteção”, pontua a insurtech.
Ainda de acordo com a empresa, a obrigatoriedade de reembolso pelo governo, agora suspensa, fez com que muita gente buscasse uma alternativa privada mais completa e segura. “O seguro viagem oferece esse respaldo, inclusive para situações extremas como essa”, ressalta a Hero Seguros.
O seguro viagem comum costuma cobrir atendimentos médicos de urgência, extravio de bagagem, cancelamento de voo e outras situações. O seguro que inclui cobertura de translado de corpo vai além. “Oferece apoio logístico, burocrático e financeiro para repatriar o corpo da pessoa em caso de falecimento durante a viagem”, explica a empresa. “É uma cobertura extremamente sensível, mas essencial, especialmente em destinos distantes ou com exigências mais rígidas para esse tipo de processo”, acrescenta.
Na maioria dos seguros viagem, a cobertura de translado de corpo já está incluída na apólice, especialmente por ser uma exigência em muitos países. Acionado em casos de falecimento do segurado durante uma viagem, o translado do corpo cobre desde a liberação do corpo até o transporte ao país de origem, respeitando as normas locais e sanitárias.
“O que pode variar são os limites de cobertura e o tipo de traslado, por exemplo, aéreo ou terrestre, além de eventuais exclusões, como mortes causadas por atividades de risco não cobertas, doenças preexistentes ou situações específicas previstas nas condições gerais do plano”, explica a Hero Seguros.
Antes de uma viagem, o segurado deve contar com o conhecimento, técnica e suporte de um corretor que entenda o perfil da viagem, como destino, duração, atividades previstas, histórico de saúde do viajante, para recomendar o seguro viagem que cubra, de fato, todos os riscos envolvidos.
Por exemplo, em destinos mais distantes ou com estruturas de saúde mais frágeis, as coberturas, como translado de corpo, assistência médica de alto valor e atendimento humanizado em português, são ainda mais necessárias. “Além disso, o corretor pode lembrar que o seguro não é só para quem viaja sozinho, ele protege também quem fica e precisaria lidar com as consequências de um imprevisto à distância”, finaliza.
Em um momento em que tragédias, como a que ocorreu na Indonésia, chamam a atenção para riscos muitas vezes negligenciados, fica claro que o seguro viagem vai muito além de uma formalidade exigida por alguns destinos: trata-se de um ato de responsabilidade e cuidado. Com soluções já disponíveis no mercado brasileiro, como as oferecidas pela Hero Seguros, os viajantes podem garantir proteção financeira e apoio prático e emocional em situações extremas. Assim, mesmo diante de mudanças na legislação, é essencial planejar cada viagem com consciência — contando sempre com a orientação de um corretor especializado para garantir a tranquilidade de quem parte e a segurança de quem fica.