Moradores, comerciantes, pacientes e trabalhadores dos hospitais localizados na região central de São Paulo (SP) passaram mais de 24 horas sem energia elétrica. Segundo informações da Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na capital, veiculadas pelo portal R7, o problema, que começou na manhã de segunda-feira, dia 18 de março, ainda persistia para 30% dos clientes na manhã de terça (19). Para aqueles que possuem seguro com cobertura de danos elétricos, trata-se de um sinistro indenizável.
Em entrevista ao CQCS, Nelson Uzêda, Diretor do Sindseg-BA/SE/TO e do Clube dos Seguradores da Bahia, explicou que após a ocorrência de apagão e ao perceber que algum eletrônico foi danificado, o cliente deve registrar uma reclamação junto a concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica, a fim de obter o número de protocolo, código este que é essencial para o ressarcimento. De acordo com o portal r7, a Enel pediu que os 30% dos clientes ainda afetados registrem a ocorrência no site da empresa para acionar a fiscalização.
No caso dos consumidores em geral, eles podem, na apólice do seguro, contratar uma garantia adicional que seja possível cobrir os danos. Segundo Uzêda, o segurado pode obter a chamada garantia de danos elétricos ou uma apólice para lucros cessantes decorrentes de danos elétricos. Ao contratar uma apólice de seguro, são oferecidas três garantias básicas: incêndio, queda de raio e explosão. O dano elétrico não é garantido, a menos que seja incluído como cobertura adicional”, afirmou o especialista.
Se preferir não esperar a conclusão da análise do caso, o consumidor pode, portando o número do protocolo, comunicar a situação para a seguradora, citando os danos elétricos ocorridos ou, no caso de empresas, o tempo em que a produção ficou parada. Cabe ressaltar que, conforme explicado pelo Diretor do Sindseg-BA/SE/TO, é fundamental contar com um corretor de seguros para ter todo suporte necessário e adaptar as apólices, caso não tenha determinadas proteções fundamentais, danos elétricos, ruptura de tubulações, tumulto e lucros cessantes, que por diversas vezes ficam de lado por causa dos custos.