Em um cenário cada vez mais dinâmico, inovador e tecnológico, as seguradoras enfrentam o desafio de integrar sistemas e contar com soluções modernas baseadas em nuvem, mantendo a eficiência, a segurança e a performance de cada uma delas. Quanto a isso, a Amazon Web Services (AWS) desenvolveu o Amazon Bedrock, um serviço gerenciado por ela, que oferece acesso a modelos de linguagem de grande escala, tais quais Anthropic, AI21 Labs, Cohere e Amazon.
Janete Ribeiro, Especialista em AI/ML & Data na AWS, explica que o principal propósito do Amazon Bedrock é permitir que empresas desenvolvam aplicações de inteligência artificial generativa de forma segura e personalizada, sem precisar gerenciar a infraestrutura completa por trás dos modelos. “O público ideal inclui empresas que desejam inovar com IA generativa mantendo controle sobre seus dados e processos, especialmente em setores regulados como seguros e serviços financeiros”, afirma.
Pondo segurança e privacidade como prioridades, o Bedrock pode ser utilizado para transformar o mercado de seguros e fazer com que as seguradoras se destaquem ainda mais, especialmente pela agilidade e eficiência de processos. Isso porque, segundo Janete, a solução gera automação de análise de documentos e apólices, aceleração do processo de sinistros, melhoria no atendimento ao cliente com assistentes virtuais, análise mais rápida de riscos para subscrição, redução de custos operacionais e personalização de produtos e serviços.
Casos reais do uso do Amazon Bedrock
Em conversa com o CQCS, Janete Ribeiro cita casos públicos do uso do Amazon Bedrock no setor de seguros. A Allianz, na Alemanha, enfrentava o desafio de migrar 10.000 contratos de seguros de sistemas legados e, com o desenvolvimento de uma solução serverless utilizando Bedrock com o modelo Claude 3.5 Sonnet, conseguiu extrair até 150 atributos por contrato. “O sistema alcançou 84% de precisão na extração de dados e acelerou significativamente o processo de migração, mantendo a qualidade dos dados através de uma abordagem que combina automação com supervisão humana”, relata Janete.
Além desse exemplo, a especialista em AI/ML & Data na AWS conta que, para para o setor de seguros, a gestão de sinistros é um ponto crítico no relacionamento com clientes e nos resultados da seguradora. A burocracia de preenchimento de formulários, apresentação de evidências e acompanhamento levam à demora do processo. Com o uso de agentes de IA Generativa, esses processos podem ser automatizados e otimizados, reduzindo tempo, facilitando a experiência do segurado e reduzindo fraudes. A HDI, na Europa, desenvolveu uma solução de atendimento ao cliente usando o Bedrock com o modelo Claude, implementando o sistema Retrieval Augmented Generation (RAG) para unificar informações corporativas. “O projeto foi entregue em 8 semanas e já demonstra resultados preliminares positivos com redução no tempo de espera dos clientes e aumento na quantidade de casos resolvidos por agente”, pontua.
Com uma plataforma unificada e flexível, o Amazon Bedrock permite que seguradoras experimentem, personalizem e escalem soluções de IA generativa com agilidade e segurança. Em um mercado cada vez mais competitivo e tecnológico, essa capacidade de inovar, de forma rápida e com controle, pode ser um diferencial para liderar e acompanhar as principais mudanças do setor de seguros.
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