Notícias | 29 de abril de 2025 | Fonte: CQCS l Ítalo Menezes

Allianz Seguros avança em práticas de economia circular no mercado automotivo

A economia circular vem ganhando espaço no Brasil como uma solução sustentável para desafios ambientais e econômicos em diversos setores, incluindo o automotivo. Atenta a essa tendência, a Allianz Seguros, uma das maiores seguradoras do país e do mundo, além de detentora do naming rights do Allianz Parque, implementou um sistema de reaproveitamento de materiais oriundos de veículos segurados que sofreram perda total ou parcial. Entre 2023 e 2024, a empresa registrou um aumento de 10% no volume de materiais reciclados provenientes de automóveis com perda total, atingindo 1,4 mil toneladas — um avanço expressivo em suas práticas sustentáveis.

As ações da Allianz acompanham o fortalecimento das diretrizes ESG. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) aponta que a reutilização de componentes pode reduzir em até 60% as emissões de gases de efeito estufa associadas à fabricação de peças novas. “Estamos constantemente buscando soluções inovadoras para ampliar nossa contribuição à economia circular, reduzindo o impacto ambiental e promovendo a responsabilidade socioambiental no setor de seguros”, destaca Renato Roperto, diretor executivo de Sinistros, Back Office e Contact Center da Allianz Seguros.

Processo estruturado para sustentabilidade

Em consonância com seu compromisso ambiental, a Allianz Seguros adota processos estruturados. Em casos de perda parcial, a seguradora exige que as oficinas referenciadas destinem corretamente as peças e resíduos automotivos. Para estimular boas práticas, as oficinas passam por avaliações periódicas de infraestrutura e gestão, sendo reconhecidas com pontos adicionais no Programa de Relacionamento com Oficinas da Allianz aquelas que se destacam.

Em situações de perda total, a empresa conta com recicladoras especializadas para garantir o reaproveitamento adequado dos materiais. O processo inclui o transporte do veículo para a recicladora, onde os componentes são descontaminados, separados — como aço, alumínio, vidro, plásticos, fios e estofados — e encaminhados para diferentes indústrias, como fundições, siderúrgicas e fabricantes de borracha. “O aço, por exemplo, é derretido e volta a ser matéria-prima, enquanto outros materiais retornam à sociedade como novos produtos, como solados de sapatos ou peças remanufaturadas. Todo o processo é documentado com um certificado de destinação do material, assegurando rastreabilidade e transparência”, explica Roperto.

Outro destaque é a reciclagem de vidros de sinistros cobertos por garantia adicional. A Allianz, junto com seus parceiros, realiza a separação dos componentes — metal, borracha e PVB (polivinil butiral) — e garante que 100% da sucata de vidro seja reaproveitada. Em 2024, a companhia reciclou 5,6 mil toneladas de vidros, com destinação principalmente para a produção de novas embalagens em diversos setores.

Impacto social e perspectivas futuras

Além dos benefícios ambientais, a Allianz Seguros destina integralmente os recursos obtidos com a reciclagem à Associação Beneficente dos Funcionários do Grupo Allianz (ABA), localizada na comunidade Santa Rita, na zona leste de São Paulo, reforçando seu impacto social positivo.

“Ao seguir os princípios ESG, adotamos uma abordagem integrada em que negócios, práticas ambientais e impacto social caminham juntos. Assim, criamos um círculo virtuoso em que nossas iniciativas sustentáveis fortalecem tanto a companhia e seus parceiros quanto os projetos sociais que apoiamos, como a ABA”, ressalta Elysangella Nunes, superintendente de Comunicação, Sustentabilidade e Relações Institucionais da Allianz Seguros.

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