A Companhia de Seguros Aliança da Bahia passa a chamar-se Alba Seguradora. Com mais de 153 anos de atividade no setor, a empresa inicia o reposicionamento da marca em um momento de expansão do Mercado de Seguros no Brasil, com previsão de ampliação de 10% só em 2032, segundo dados da Confederação Nacional de Seguradoras (CNSeg).
Com a mudança feita sob a consultoria da Ernst Young, responsável pelo estudo de mercado e desenvolvimento do projeto que gerou a Alba Seguradora, a nova marca une tradição, experiência e inovação tecnológica. A empresa foi fundada em 1870 como Companhia Aliança de Seguros Marítimos, em seguida tornou-se Companhia de Seguros Aliança da Bahia. No ano de sua fundação, no Estado da Bahia, no Segundo Reinado, teve a sua primeira apólice de seguro marítimo autorizada pelo Imperador Dom Pedro II, vindo a atrasar as várias fases da República brasileira.
Diretor Comercial de Operações da Alba Seguradora, Solon Barretto, destaca as iniciativas pretendidas pela companhia. “Se antes atuávamos fortemente em grandes riscos, agora a meta é atender à demanda de distribuição de seguros massificados. O plano para atingir esses mercados enfatiza o tradicional canal corretor, em sintonia com as ferramentas digitais, além de parcerias com representantes varejistas, entre outros do segmento. A companhia já vem desenvolvendo negócios, como o contrato firmado com uma das maiores varejistas baiana para a oferta de seus produtos como a garantia estendida, prestamista, entre outros. A distribuição em balcões financeiros e digitais também farão parte dos canais de vendas.
O lançamento oficial da Alba Seguradora será realizado no próximo dia 06/06. Com prioridade inicial para a Região Nordeste, a ideia é que a expansão para outras regiões do país aconteça de forma gradual.
Para Solon Barretto, o potencial de mercado brasileiro de seguros é muito grande. Segundo o executivo, menos de 10% da população tem Seguro de Vida individual, afora também o baixo índice dos demais produtos quando comparado a outros países. O crescente interesse pela educação financeira do povo brasileiro é um fator estimulador do mercado de seguros, que movimenta atualmente 6% do PIB nacional, segundo a CNSeg. Em 2022, o setor faturou – excluindo-se DPVAT, saúde complementar e previdência – cerca de R$ 160 bilhões.