Arnaud Agostini, diretor executivo da Solera Internacional, esteve no Brasil junto à liderança sênior para a América Latina do grupo, com o objetivo de realizar uma série de reuniões com líderes de seguradoras, fabricantes de veículos e entidades do setor de reparação.
Nesses encontros, emergiu um tema novo que ainda parecia tímido nos últimos anos: a inteligência artificial. Mais especificamente, o potencial para a IA otimizar a gestão de sinistros automotivos.
O executivo é muito otimista quanto a essa inovação tecnológica, mas enfatiza o quanto ela demanda uma série de cuidados e planejamento. “É claro que o desenvolvimento da IA não está isento de desafios”, aponta Agostini. “Leva muito tempo e investimento para treinar corretamente os algoritmos de IA, e você precisa de uma base de dados sólida para alimentar o sistema.”
Empresa lança recursos de IA no país
É por isso que a Solera trabalha com afinco na aplicação dos mais altos padrões de preparação de dados em sua IA. Modelos que integram novas ferramentas, prestes a ser lançadas para o setor de sinistros. É o caso do Qapter Claims, que utiliza Visual Intelligence para identificar os veículos e o nível de seus danos a partir apenas de fotos, em casos de pequena e média monta.
Por que a IA da Solera funciona
Confira a seguir a base de uma inteligência artificial que de fato auxilia seguradoras e oficinas.
Fundamentos da IA Solera: Treinada com 61 milhões de imagens para alta precisão. Utiliza algoritmos de machine learning para aprender continuamente e em tempo real.
Integração de dados de veículos: Utiliza uma vasta base de dados de veículos e históricos de sinistros para melhorar a precisão das estimativas.
Uma infraestrutura state of the art global, unificada
Arnaud Agostini ressalta que, para oferecer o melhor que a tecnologia permite, a Solera conta com uma infraestrutura que é global, aplicada nos países em que a empresa está presente. Sob o conceito de “One Solera”, pode exportar dados e informações obtidas em diversas partes do mundo, para o benefício de clientes locais.
Um exemplo? As operações globais da empresa contam com os dados de dois Data Lake localizados nos Estados Unidos e mais dois sediados na Europa (na Itália e na Holanda).
“Este país tem um potencial de crescimento gigantesco nos setores em que atuamos”, afirma Arnaud. “Por isso, estamos com um foco muito grande na inovação tecnológica do mercado segurador brasileiro.”