Vivemos como se tivéssemos todo o tempo do mundo. Fazemos planos para amanhã, investimos no futuro, projetamos o que será, esquecendo que o único tempo real que temos é o agora.
A morte trágica dos jovens atletas Diogo Jota e André Silva, com 28 e 26 anos, respectivamente, abalou o mundo do futebol. Um, vivendo seu auge em um dos maiores clubes do planeta e presença constante na seleção portuguesa. O outro, uma promessa, com um futuro inteiro pela frente.
Suas partidas não levaram apenas o talento e a garra dos gramados, levaram abraços que não serão mais dados, cheiros que não serão mais sentidos, batidas de coração que silenciaram cedo demais.
A dor da perda é imensurável. E para pais, esposas, filhos, irmãos e amigos, essa dor se transforma em uma saudade que aperta o peito todos os dias.
Muitos dariam tudo por 5 minutos a mais. Para um último “eu te amo”, para perdoar ou pedir perdão, para segurar a mão, olhar nos olhos… e apenas estar ali, mais uma vez.
Vivemos como se fosse sempre “cedo demais” para falar o que sentimos, mas a verdade é que pode ser “tarde demais” para fazer o que importa.
O tempo não volta. Mas podemos fazer valer o que temos hoje. Viver com qualidade ao lado de quem amamos, valorizar cada gesto, cada palavra, cada instante.
E, ao mesmo tempo, planejar com responsabilidade. Não pelo medo da morte, mas pelo amor à vida e aos que amamos.
O seguro de vida, muitas vezes incompreendido, não é sobre morte. É sobre amor. É sobre tempo.
Tempo para que os sonhos da família continuem vivos, mesmo na ausência de quem os sonhava.
É sobre antecipar um patrimônio que talvez o tempo não permita construir.
É cuidar dos nossos, mesmo quando já não estivermos aqui para fazê-lo.
Nem tudo é uma questão de “se”… Algumas coisas são apenas uma questão de “quando”.
Por isso, cuide do tempo. Viva o hoje.
Diga que ama. Abrace mais. Planeje com consciência.
Valorize o que realmente importa.
E, neste momento de luto, manifesto meus sentimentos mais profundos às famílias, amigos, admiradores e ao mundo do futebol pela perda irreparável de Diogo Jota e André Silva.
Que o legado deles inspire em nós a urgência de viver e amar, com propósito.
Forte Abraço!
Rogério Araújo